segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Jogando Magic


Por José Henrique
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Pediram-me para escrever um texto sobre ‘Magic The Gathering’ e, como o pedido foi de um amigo e aluno, não poderia me furtar a esta tarefa. Falarei do jogo com os olhos de um jogador, que não é nem besta nem bestial, mas que curte encontrar os amigos para jornadas de diversão e momentos de pura descontração.

Fui “apresentado” ao Magic por meu filho, inicialmente acompanhava seus jogos com os amigos. Peguei algumas cartas para entender o objetivo do jogo e as ilustrações chamaram minha atenção, daí até se tornar um colecionador foi um empurrão. As primeiras partidas aconteceram quando meu filho adoeceu (catapora) e os amigos deixaram de frequentar nossa casa e a ‘febre’ tomou conta de mim.

Comecei a escrever este artigo de frente para o mar, enquanto esperava a Lua (cheia) surgir no horizonte. A escuridão avançava sobre a praia como uma horda de mongóis, sob o comando de Genghis Khan, até não restar nenhuma marca do dia e assim permaneceu. Quando parecia que qualquer esperança de luz sumia do coração eis que os primeiros raios lunares anunciavam o espetáculo que estava por vir: a Lua começava a despontar na linha divisória entre o céu e o mar, emergindo como uma esfera avermelhada de fogo rasgando a escuridão como se fosse uma folha de papel. À medida que caminhava rumo ao Zenith, a bola de fogo se transformou em um olho de dragão amarelado com São Jorge apontando seu brilho sobre o mar e, pouco a pouco, aproximando-se da praia enquanto o reflexo sobre as ondas iluminava o céu em sua cavalgada triunfante. Esta cena me fez entender o pano de fundo do Retorno de Avacyn trazendo a luz ao plano de Innistrad após a Ascensão das Trevas.


Bem... Enrolei muito e falei pouco! Então, vamos nos concentrar no tema do artigo. Comecemos pelo nome do jogo: ‘Magic The Gathering’. O encontro? Encontrar o que ou quem? Encontrar onde? Como? Convidar os amigos para um ‘joguinho’ é um programa divertido para os que participarão e uma chatice para os que não entendem o desejo de adultos, jovens e crianças em participar de partidas épicas ou nem tão boas assim em uma noite de sexta ou sábado no lugar de irem para balada. Imagine a situação: quatro ou mais amigos se reúnem para jogar e no lugar de um contra um eles escolhem todos contra todos simultaneamente em uma jornada que ‘varre’ a madrugada. Eles discutem as cartas que cada um põe no campo de batalha, debatendo as possibilidades de desdobramentos e/ou de combinações, as situações que seria mais útil contra determinado tipo de baralho, as virtudes e desvantagens e assim a noite passa em um encontro de amigos.


“Magic, The Gathering” mistura Elfos, Orcs, Goblins, Elementais, Magos, Cavaleiros, Feiticeiros – não estou falando da saga do Senhor dos Anéis – com Gigantes, Titãs, Grifos, Dragões, Tritões, Cavalos Alados, Esfinges – nem tampouco de mitologia – sem deixar de citar os Zumbis, Demônios, Anjos, Lobisomens, de forma tão harmoniosa quanto a própria natureza com seus diferentes ecossistemas.


Krenko, Mob Boss   Arbor Elf   Knight Exemplar
Snapcaster Mage   Gravecrawler

Há também uma pitada de ficção científica com os viajantes do multiverso, que são conhecidos como Planinautas ou popularmente Walkers. Os planinautas buscam conhecimento e modos/formas de ampliar seus poderes para enfrentar seus rivais.


Neste ponto faço uma alusão especial a grande Liliana.

   Liliana of the Veil

Ah! Liliana!

Infelizmente Magic não caiu nas graças do mundo feminino apesar de planinautas como Chandra, Nissa, Elspeth, Tamiyo ou Liliana.

Ah! Liliana!

Para acessar este fantástico mundo, basta “montar” um deck, pois sem ele não haveria jogo nem discussões. Há diferentes modos de ter o seu, alguns jogadores copiam as cartas dos vencedores de torneios, outros adéquam essas listas ao seu estilo e forma de jogo e há os jogadores que desenham, esquematizam, constroem seus decks do nada e vão enfrentar outros em torneios – outra forma de encontro, porém este é um encontro de mentes e habilidades onde astúcia e sagacidade reinam absolutas e as estratégias são imprescindíveis para o sucesso, mas não são garantias de vitórias.


Espero que tenham curtido este artigo e, voltando ao meu filho, Atualmente ele não joga e eu... Bem, voltei após um convite de amigos.


3 comentários:

  1. É, aquele draft que nos trouxe todos de volta ao Multiverso após anos hibernando foi fatídico!

    Parabéns pelo artigo Henrique, o primeiro de muitos? Rsrs

    Keep Planeswalking meu bom amigo.

    o/

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  2. Opa Minato, bem vindo de volta. :)

    Sempre bom ler o comentário de outros walkers por aqui.

    o//

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